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Monstro Bolero

Monstro Bolero

11
Abr09

129 Palitos

Joan@

Ainda pensei chamar a este post "A aventurosa história de Joana e os seus palitos". Percebi, a tempo, as interpretações que tal título podia ter. (Já vos conheço, já sei com o que contar). De qualquer forma, aqui estou eu  a contar-vos o que se passou ontem à noite (este acrescentar do elemento temporal foi só para aguçar a curiosidade perversa, porque esse tipo de histórias passa-se sempre quando o sol já se pôs, não é? Pois é).

Estava eu muito bem na cozinha a fazer bifes de peru enrolados com espinafres e queijo (que grande anti-climax foi este agora!), numa quantidade assinalável, debatendo-me com todos os ingredientes e com a destreza culinária necessária para essa manobra de enrolamento do bife quando descubro que alguém, algures no Mundo, numa fábrica de palitos, achou por bem embrulhá-los individualmente em plástico transparente! Sim! Longe vão os tempos em que se abria uma caixa de palitos e se tiravam os pauzinhos de madeira, fim de história. Agora abrir a caixa é apenas o começo. Sobretudo se tiverem as mãos todas sujas de limão e sal e ervas aromáticas e alho (ok, isso é problema meu que sou imunda). Não imaginam como me apeteceu dar um abraço ao inventor de tal coisa, naquele momento. E tinha mesmo de ser naquele momento, para espalhar bem nas costas dele todos os despojos de ingredientes que tinha nas minhas mãos. Foram uns minutos muito divertidos, a desembrulhar individualmente cada um dos palitos.

Quando já tinha esquecido tudo isto e me preparava para ir finalmente jantar, uma força do Universo quis dar ao criador dos palitos uma oportunidade para, ponto 1 - se vingar das minhas insultuosas palavras, ponto 2 - explicar o seu ponto.

E não é que conseguiu? Em mais uma demostração de inaptidão para a cozinha, num movimento mal calculado (pudera, já estava exausta depois da operação "palito hermeticamente selado"), deitei ao chão a caixa. Dum momento para o outro o chão da minha cozinha transformou-se num gigantesco jogo de Mikado.

 

 

A única coisa que eu queria era jantar, mas a providência divina quis oferecer-me um programa lúdico, tudo bem. A questão é: qual o destino destes palitos? Foram para o lixo porque tinham estado espalhados no chão sujo da cozinha?

Não... Voltaram todos para a caixinha porque um senhor muito simpático se lembrou dessa possibilidade e, precavido, protegeu todos os palitos com plástico. Muito obrigada.

 

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