A Paulinha
Depois de muitas horas a escrever, há momentos, raros, em que nos rimos (com vontade) de alguma coisa fabricada por nós. Não é necessário que seja algo muito engraçado, muito menos uma grande ideia... Não tem sequer que ter piada. Tem só de nos tocar num nervo qualquer. Da mesma forma que aos heróis se pede nervos de aço, aos guionistas deve exigir-se (para obtenção de carteira profissional, ou de um porta-moedas, pelo menos) qualquer coisa como nervo de plasticina. Foi o que aconteceu há bocado. Ao fim de muitas páginas de um guião que será filmado em breve, ri-me com esta estupidez que aqui vos deixo:
Primeiras explicações: a maquilhadora sofre de Parkinson. Treme imenso mas é óptima pessoa, a Paulinha. Há quem diga que ela é cinco estrelas, nós dizemos que é um 9 na escala de Richter.