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Monstro Bolero

Monstro Bolero

24
Set07

Buzinar

Joan@
Será que as pessoas acreditam mesmo num qualquer poder sobrenatural da buzina?? Acham mesmo que se buzinarem muito, e convictamente, os 300 carros que se acumulam à sua frente desaparecerão como que por artes mágicas? O sinal ficará verde? Acreditam mesmo nisso? Parece-me que sim. Já vi usos mais interessantes para esse instrumento que dá pelo nome de buzina. No "Vamos ao Circo" por exemplo, o Batatinha dava-lhe uma utilização original. Ou até mesmo na célebre manifestação da ponte. Aí já era um coro bem composto. Agora buzinar a cada esquina da cidade, só porque o condutor da frente não arrancou um milésimo de segundo mais cedo? Serve para quê?
24
Set07

Alfredo Maia

Joan@

Ah e tal... tanta preocupação com o estatuto dos jornalistas... com as novas regras em vigor... com as sanções disciplinares... com a ética profissional... Tudo muito bem, mas será que ninguém se preocupa com o facto do Presidente do Sindicato ser um daqueles gnomos de pedra que decoram os jardins?? Está com certeza fugido de um relvado duma qualquer mansão. Mas com isso já ninguém se preocupa!
20
Set07

McCann

Joan@
Tanta especulação à volta do casal McCann, tantas divagações sobre Maddie, tantas conjecturas... tantas questões levantadas: onde estiveram, o que fizeram, como fizeram, porque fizeram... e ninguém se preocupa em averiguar qual é a relação destes senhores com as batatas fritas ultracongeladas? As famosas "McCann, batata de honra"?
11
Set07

Língua

Joan@
Existirá pior tortura, sensação mais terrível, impressão mais aguda, flagelo maior do que queimar a língua?

Com certeza que sim. Mas experimentem pensar nisso depois de uma garfada de esparguete à bolonhesa sobreaquecido. E vão ver que é toda uma nova perspectiva.


11
Set07

Manhãs

Joan@
Ontem tive um verdadeiro momento de iluminação (e é tão raro que até resolvi falar dele aqui). Iluminação matinal, ainda por cima. Durante breves segundos percebi qual é, afinal, a magia de viver sozinho. Isolado. Longe de tudo e todos.
É poder estar em silêncio nos primeiros (longos) minutos da manhã! Essa sim, é a suprema liberdade humana.

Nota - cheguei a esta conclusão na cozinha, em pé, num estado de semi-coma, enquanto olhava para a dispensa sem saber já o que queria e o meu pai me fazia imensas perguntas, dava as respostas e lançava temas para reflexão. Eram nove da manhã. Não percebi uma palavra.
11
Set07

A Prova

Joan@
Há dias obtive a derradeira prova de que este blog tem, efectivamente, leitores. Com s. O que implica que seja mais do que um (tu não contas, mãe). É que não só tem leitores como tem leitores atentos, que são duas coordenadas muito mais difíceis de conjugar!
Atentos ao ponto de amavelmente me corrigirem e dizerem que na Eurovisão da Dança a bela voz que ecoava não era a de Serenella Andrade mas sim de Isabel Angelino. Obrigada pelo esclarecimento :)
Esclarecimento esse que serve, de resto, para vos relatar uma velha teoria minha. Serenella e Isabel são uma e a mesma pessoa. Ou pelo menos mãe e filha (e por mais plásticas que a Serenella faça é claro quem é progenitor e cria neste caso).



é que só mesmo factores genéticos explicam que consigam não só ter o mesmo timbre vocal mas também provocar com ele exactamente o mesmo grau de "irritância".
11
Set07

Incompetência em Pessoa

Joan@
Venho comunicar-vos que hoje conheci a incompetência em pessoa. Decorem esta data - 11 de Setembro. Ah, já tinham decorado? Ok...
Pois então vamos ao que interessa! Imaginem que atravessam meia Lisboa, interrompem o vosso trabalho, andam a pé, de metro, a pé, de metro (ok esta repetição foi só para massacrar) entram num consultório e vêem uma senhora ao fundo do corredor exageradamente feliz com uma recente descoberta. E a descoberta são vocês. Ela exclama, radiante: "Então era você! A única pessoa que eu não consegui avisar era você!". Demorei poucos segundos a perceber o que aviso era esse. Preferia ainda não ter percebido, ainda estar lá, no meio da sala de espera, sentada a ler a Lux de há dois meses. Mas infelizmente percebi depressa que a consulta tinha sido desmarcada e ela não me tinha avisado. E lancei-me assim numa conversa absurda com uma senhora estupidamente contente por ter encontrado ali a pessoa que tentou contactar em vão, a insistir que eu me chamava Maria, e a vangloriar-se pelo facto de ter enchido a sexta-feira de marcações quando não devia ter feito nenhuma, obrigando assim a médica a ir trabalhar. Em sensivelmente três horas da dita sexta-feira a senhora já acumulava orgulhosamente umas quinze marcações, e afirmou confiante que eu também ia nesse dia. Expliquei-lhe com (alguma) calma que não ia no dia que ela determinou, e que ia quando eu quisesse. Acho que o conceito lhe fez uma certa confusão mas lá aceitou. Pediu muitas desculpas pelo incómodo e eu abandonei o corredor da mesma forma que abandonava a sala do 9º ano quando ia para a rua. Mas não bati com a porta. Como estou crescida!!!!!

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