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Monstro Bolero

Monstro Bolero

11
Nov07

O verdadeiro artista

Joan@
Percebemos que estamos perante um verdadeiro artista quando o vemos num showcase da Fnac de... pantufas de quarto de hotel, com o logotipo e tudo. E isto não é uma forma inovadora de product placement. É o que a Amália chamaria de estranha forma de vida! E eu tenho muito respeito por toda e qualquer pessoa que saia à rua com esse nobre calçado que é a pantufa. Ou não tivesse eu já feito um jantar cujo dress code era pantufa. Se transpusermos esta adoração pelo calçado doméstico para um plano mais mediático e concorrido, o respeito só pode ser enorme. Eram pantufas brancas, de turco. Lindas!
11
Nov07

Rui Santos outra vez

Joan@
Agora Rui Santos sugere livros na televisão, qual Marcelo Rebelo de Sousa.
O livro de hoje é: "Como ganhar usando a cabeça". Suponho que, tratando-se de uma sugestão deste senhor, seja acerca de permanentes, frisados e caracóis.
11
Nov07

Joana a Caminho do Natal - Luzes

Joan@
O ambiente até parecia calmo e controlado. Andava pela rua e não havia nenhuma luz invulgar, a não ser a dos candeeiros.
Mas cheguei ao epicentro do natal: os centros comerciais. E lá estava a explosão de milhares de watts de luz. Mais fortes que os holofotes dos estádios do Euro. Pequenos vulcões no meio da metrópole, pedindo às pessoas que esqueçam que é dia de S. Martinho e acreditem piamente que é dia de Natal. E quase conseguem. Quase. Só uma coisa lhes estraga os planos: uma onda de calor que sobe até à cara e nos faz ter de tirar o cachecol, o blusão de penas, a camisola e quase a t-shirt. Este calor de Agosto torna inviável qualquer impulso natalício. Mas as luzes continuam acesas. E aposto que ainda nos vão vencer. Não pelo frio, mas pelo cansaço, certamente.
11
Nov07

Greve de Argumentistas

Joan@
Com a greve de argumentistas nos EUA algumas pessoas lembraram-se que afinal essa profissão existe. Embora tenham algumas dúvidas se também há essa espécie rara em Portugal. A questão é: o que faz, nesta situação, alguém que é apenas aspirante a argumentista? Faz uma aspiração a greve: vai trabalhar e pensa o que faria se estivesse em casa.
02
Nov07

Joana a Caminho do Natal - A Leopoldina

Joan@
Hey! Cá estou eu nesta duríssima travessia até ao Natal. E hoje acordei com um, e apenas um, pensamento (normalmente acordo com zero actividade mental, por isso já foi óptimo): a mascote do Continente. Sim, a Leopoldina além de ser um pássaro amarelo e desproporcional, também pode surgir-nos sobre a forma de pensamento. E preocupa-me. Porque ela é uma mascote sazonal. Enquanto temos um Rik e Rok, que são muito menos dignos, mas duram o ano todo, quando temos um Gil, que já lá vão duas décadas desde que acabou a Expo mas continua a passear-se por aí de poupa azul ao vento, qual Pedro Miguel Ramos nos tempos de apresentador imberbe... E depois chegamos a uma figura imponente como a Leopoldina e chegamos a esta conclusão: só tem direito a aparecer no Natal. Vive escondida o resto do ano, em reclusão. Para quê? Talvez para meditar, que isto de dirigir o mundo encantado dos brinquedos não deve ser nada fácil. Ainda assim, acho triste. E mais, acho injusto que não haja campanhas noutras épocas do ano em que Leopoldina possa explanar toda a sua técnica. Tipo: Leopoldina no imenso e encantado areal de Albufeira, ou Leopoldina é rainha do Carnaval da Mealhada, ao lado de Toy (e não, isto não era um trocadilho com o mundo dos brinquedos, mas acabou por ser! Não tive culpa! Foi irreprimível!). Pode dar-se o caso de Leopoldina não poder saír de casa nos meses mais quentes, devido ao facto de ser uma... ave?! Bom, de ser aquela coisa amarela com penugem que ela é, estilo prima afastada do Poupas. Ainda assim, nas "redondezas" do Natal podiam arranjar-lhe mais iniciativas: um magusto com celebridades ou coisa assim. Porque aquilo de só gravar CDs em Dezembro, e lançar livros infantis, deve ser chato para um artista do calibre dela. Por isso, deixo aqui o apelo: Deixem trabalhar a Leopoldina!
01
Nov07

Joana a Caminho do Natal

Joan@
Inaugura-se hoje mais uma espantosa rubrica deste blog. Hoje em dia toda a gente faz diários sobre tudo: Vasco Uva explica quantas lágrimas verteu nos campos franceses, João Garcia conta dia-a-dia as várias fases de decomposição do seu nariz, à medida que sobe o Evereste, Hernâni Carvalho relata com entusiasmo nunca visto os 129 dias em que acompanhou o casal McCann em Portugal... então... porque não fazer o meu relato de uma coisa verdadeiramente importante? De uma caminhada gloriosa até um acontecimento marcante? Sim, quero lá saber que uma equipa inteira de rugby chore baba e limpe ranho às mangas, interessa-me lá que se espetem bandeirinhas portuguesas no cimo de montes, ou que os pais de Maddie tenham andado 29.000 km no areal da Praia da Luz... tudo isso passa para segundo, terceiro ou décimo plano, quando estamos perante um fenómeno da envergadura do ... NATAL!
Pois é. Natal é quando o Homem quiser não é? Pois por mim, declaro aberta a época natalícia. Por acaso as câmaras municipais não estão a colaborar, que este ano ainda não vi uma rua que seja iluminada... Mas mantenho a convicção de que o Natal começou hoje. Dia 1 de Novembro. O dia em que quatro miúdos me tocaram à campainha e quase me furaram os tímpanos, gritando em uníssono: "Pão por Deus!!". O dia em que eu pensei que isso era um insulto ou um pedido desesperado de socorro, tal a violência com que entoavam aquilo. O dia em que eu desejei que o Natal chegasse depressa, com as suas tradições bem mais convencionais, em que ninguém berra aos ouvidos de ninguém. Por isso, aí vou eu! Rumo ao Natal! Encontramo-nos por lá?


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