25 de Abril Sempre?
Digam o que disserem, tenho para mim que a Parada da SIC é muito mais gira que este desfile da Liberdade.
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Digam o que disserem, tenho para mim que a Parada da SIC é muito mais gira que este desfile da Liberdade.
"Os jogadores parece que entram em campo de pijama".
Grande Rui Santos!
Já tinha acontecido.
Cruzamentos felizes entre o mundo da trocadilhagem portuguesa e o cinema internacional. Kung Fu Zao é um dos exemplos. Mas hoje abri o jornal e encontrei mais e melhor: Donkey Xote.
Não é preciso dizer mais nada.
Naquela papelada das seguradoras, que felizmente nunca tive o prazer de preencher, devia haver uma hipótese para "acidente com justa causa", em que o Seguro nos reembolsava por completo. E a razão é simples: um simples zapping na rádio pode ser mortal. Ouvir, inadvertidamente, Pussycat Dolls ou Sean Kingston pode muito bem causar despistes e capotamentos. Alguém devia responsabilizar-se por isto.
A grande aspiração de cerca de ... 90% dos portugueses (contas assim por alto) é aparecer nos meios de comunicação. Os mais sonhadores aspiram a uma televisão generalista, outros há que se contentam com a Cabo e há já uma data de gente que só pede um lugarzinho na imprensa escrita. O que as pessoas ainda não perceberam é que quanto mais desejam, pior. Mais o Universo conspira, para tornar esse desejo real. E quando chega o grande dia, a D. Etelvina, que sempre sonhou ver a sua fotografia publicada, aparece no Obituário do Diário de Notícias. Já o filho, Carlos Manuel, atinge a fama mais cedo, com a fotografia publicada na secção de crimes do 24 Horas, depois de lhe ter corrido mal o assalto à ourivesaria.
A cada universo, os seus petiscos.
Nós, terrenos, gostamos de ensopado de borrego.
Já aos deuses ontem apeteceu-lhes ensopado de Joana.
É justo.
E descobri duas coisas.
Primeira, que encharco muito bem, com classe.
Segunda, que a pessoa que inventou a expressão "molhada até aos ossos" não era necessariamente anoréxica. É muito fácil chegar a esse ponto de absorção de água da chuva.
Andem de olho neles, que os McCann agora na reconstituição da fatídica noite são bem capazes de perder o figurante que fizer de Maddie.
A questão é... Se Dalai Lama quer, porque quer, entrar nos Jogos Olímpicos, porque é que não tenta fazer os mínimos de qualquer coisa? Se um miúdo de 13 anos conseguiu, ele também consegue. Digam ao homem para subir à plataforma de 10 metros e saltar. Mas avisem-no também que é melhor tirar aquelas vestes. São pouco aerodinâmicas. Já estou a ver as faixas, em Pequim, a dizer: "Vai Dalai!"
Anda toda a gente em busca desesperada de dinheiro e fortuna. Criar riqueza parece ser o objectivo último de meio mundo. Mas, por outro lado, todos eram capazes de dar um rim por um punhado de trocos. É verdade. Toda a gente vê nos trocos a passagem para o paraíso. É que não vale de nada ter notas de 500 euros, se depois nos vemos privados de necessidades básicas como a bica, o parquímetro, as pastilhas Trident ou o tabaco da máquina.
Daqui se conclui que a grande divisão universal nao é entre pobres e ricos. Mas entre quem detém o cascalho e os outros pobres mortais (por mais ricas que sejam as suas contas bancárias). Dinheiro invisível é coisa sem glamour. O bom é o que tilinta nos bolsos!
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