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Monstro Bolero

Monstro Bolero

31
Out08

As notícias que realmente interessam

Joan@

Podemos sempre contar com o Correio da Manhã para dá-las:

 

Ao fim-de-semana, no ‘Programa da Lucy’, Luciana Abreu vai apostar num visual menos atrevido e trocar os calções e os decotes pelas calças de ganga e as blusas aos folhinhos. Nas gravações de um programa a que o CM assistiu e que deverá ser exibido no dia 9 de Novembro, a jovem apresentadora surge com um estilo mais romântico e singelo.

 

Quero destacar a utilização dos termos "blusas aos folhinhos" e "estilo romântico e singelo".

 

De que importa a crise mundial, os humores da taxa euribor ou as eleições nos EUA, quando está em causa a indumentária de Luciana Abreu? Sobretudo quando mete folhinhos...

 

Não há nada a acrescentar.

30
Out08

Finalmente, o frio.

Joan@

Desta vez vejo-me forçada a concordar com Alberto Caeiro. Eu que nem aprecio especialmente o guardador de rebanhos, nem sou dada à natureza... Mas lá nisto, ele tinha razão:

 

"Quando está frio no tempo do frio, para mim é como se estivesse agradável"

 

 

Diria mesmo: muitíssimo agradável! Acabaram-se os engarrafamentos ao fim-de-semana na Marginal, acabou-se a praia, acabou-se o ar condicionado, acabaram-se as havaianas, sandálias, chinelos, chanatas e aparentados, acabaram-se os caracóis e as cervejas (essa combinação hedionda), acabaram-se os programas repetidos, as campanhas publicitárias histéricas, acabaram-se as vagas de calor, os alertas laranja e vermelhos, os incêndios e demais catástrofes naturais.

Agora há trânsito toda a semana na Marginal, há neve na Serra da Estrela, há botas, abotinados, sapatos fechados, ténis e galochas, há chá e torradas (essa combinação muito bem caçada), há programas novos (e ainda mais aterradores que os repetidos), começam as campanhas furiosas do Natal, vêm aí as frentes frias e os grandes aguaceiros, os alertas da protecção civil, as cheias no Dafundo e as infiltrações por todo o lado.

 

Mas é mil vezes melhor!

 

30
Out08

Visão ou Sábado

Joan@

Diz-me o que compras, dir-te-ei quem és.

Hoje, nas bancas: a capa da Visão traz Margarida Rebelo Pinto (com o pretexto de falar sobre AVC's), a capa da Sábado traz Miguel Esteves Cardoso (com o pretexto de falar sobre álcool e drogas). Aposto que na próxima semana trarão Rodrigues dos Santos e Sousa Tavares. E a escolha vai tornar-se cada vez mais difícil!

 

 

29
Out08

Vem aí o Nenatal

Joan@

Os Devotos de Neno existem desde 2001 e eu só os descobri esta semana! Esta demora é muito triste mas foi imediatamente suplantada pela alegria que estes devotos me deram.

E porquê?

Em primeiríssimo lugar porque comemoram o Nenatal, isto é, o nascimento de Neno, a 27 de Janeiro. O Nenatal é capaz de ser a maior invenção desde a roda (e desde o próprio nascimento de Jesus também). E o que fazem os devotos de Neno? Além de idolatrarem 24 horas por dia o grande guarda-redes (e cantor) português, preparam a cerimónia de Janeiro ao pormenor: com nenépio (o presépio deles) e árvore de Nenatal! Ah, e claro, não falta o bolo Neno. Têm belas orações como o "Neno Nosso" e lêem passagens da sua (muito) própria Bíblia - os nenículos.

 

 

 

Em honra daquilo a que chamam "O Milagre das Redes", os Devotos de Neno fizeram esta letra:

 

«Maxilar na rede»


«O maxilar na rede o Neno prendeu
E o tiro de Mangonga o Neno defendeu
O maxilar na rede o Neno prendeu
Mas sobreviveu

Ele sai-te aos pés se tu te acanhas
Ele sai dos postes sempre às aranhas
Se disseres mal do Neno e das suas façanhas olha que apanhas»


«Ele prendeu o maxilar na rede, mas em vez de morrer disse: está boa
Ó Neno, Ó Neno, Ó Neno nas alturas
Em coro: Ó Neno nas alturas»

 

Eu própria considero-me, a partir de hoje, uma devota de Neno, ainda que à distância. Uma espécie de "Nena Honorária".

 

23
Out08

José Rodrigues dos Santos

Joan@

Pergunta a José Rodrigues dos Santos, no DN: Nunca sente falta de inspiração?

 

Resposta:
Nunca. Desconheço o que seja o famoso bloqueio de escritor.

 

Exercício meu: "Porque será José? Será por não ser escritor?"

 

Ele completa: Não estou a duvidar que exista, mas realmente nunca passei por tal experiência. Construo o livro na minha cabeça e o problema é os meus dedos serem suficientemente rápidos para acompanhar as ideias que fluem da minha mente

 

Apelo final: o nosso problema também é a rapidez dos seus dedos. Ninguém assalta a casa a este homem??

22
Out08

Miguel Sousa Tavares

Joan@

Temos um Robin dos Bosques em Portugal. E isto não tem nada a ver com a famosa taxa de Sócrates. Há um Robin dos Bosques literário à solta por aí. Alguém que quer poupar aos pobres leitores os tormentos da riquíssima escrita de alguns autores.

O primeiro golpe deu-se ali para os lados da Lapa. Roubaram o mais recente livro de Miguel Sousa Tavares. Pronto a publicar. Que grande maçada! Ele agora vai precisar de pelo menos... oito dias para escrever tudo de novo, com o rigor histórico e científico a que já nos habituou. Espero que na mira deste ladrão literário esteja a casa de Margarida Rebelo Pinto. Posso deixar a dica: é ali no Dafundo. Quando formar um grupo organizado e tiver objectivos mais ambiciosos, sugiro o Brasil. Paulo Coelho, mais precisamente.

 

22
Out08

Moche à Joana

Joan@

"Tem sido incrível. Noutro dia até um empregado do McDonalds me reconheceu!" - quem o diz é Joana Ramos, a atravessar o momento mais alto da sua carreira, depois de ter feito o anúncio do "moche à Joana" da TMN.

É bom ver que há quem dignifique este nome próprio (Joana) com momentos tão formidáveis como este que ela descreve. Deve ser uma sensação do outro mundo ir pedir um Big Mac e ser reconhecida. Uma coisa pela qual nunca poderei passar! Sobretudo porque não vou ao McDonalds. O máximo a que posso aspirar é ser reconhecida por uma empregada do Go Natural. Que me perguntará, talvez: "então agora vem aqui todos os dias? Que falta de originalidade..."

19
Out08

Eureka, agora eu sei! (*)

Joan@

Sem falsas modéstias, tenho de dizê-lo: sou autora da descoberta que vai revolucionar a vida humana no século XXI.

É verdade. Não estava à espera mas, de há cinco minutos para cá, tornei-me numa séria candidata ao Prémio Nobel. Qualquer categoria seria possível: desde a física à medicina, porque além da enorme complexidade do meu invento, ele virá evitar, com toda a certeza, graves crises nervosas e outro tipo de patologias. Ainda assim, talvez me atribuam o Nobel da Paz. Porque de certeza que, ao partilhar convosco a minha descoberta, farei de cada um de vós uma pessoa mais feliz e mais serena. Depois disto, a vossa vida será harmoniosa, os pássaros cantarão e o sol brilhará todos os dias.

Estão prontos?

Então cá vai.

Antes disso, deixem-me só relembrar que esta descoberta é minha e já está, por esta altura, patenteada (os serviços de registo de ideias luminosas funcionam bem, mesmo ao domingo).

Invenção registada por mim às 10h32 de 19 de Outubro de 2008: "abrir caixas de cereais ao contrário, deixando o melhor para o fim e evitando aqueles restos esmigalhados que acabam por, já moles, ir passar os seus últimos dias ao caixote do lixo."

 

E esta, hein? Não estavam à espera, eu calculo.

Sou uma autêntica Thomas Edison dos Clusters, uma espécie de Graham Bell especializada em Kellogs Special K.

Escusam de agradecer.

 

(*) Frase proferida repetidamente por Ana Malhoa em 1996, aquando do Super Bueréré.

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