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Monstro Bolero

Monstro Bolero

04
Dez08

RPM - Representação Por Minuto

Joan@

 

O RPM cansa. Não tanto pelas subidas com muita carga, nem pelas rectas muito rápidas, nem pelas faixas intervaladas...

O que cansa é o trabalho de construção da personagem.

O esforço que uma pessoa tem de fazer para dar a entender a todos os outros, e em especial ao instrutor que nos dá ordens mascaradas de simpático incentivo, que está de facto a cumprir todas as indicações. É de uma exigência física tremenda, fingir que se aumentou a carga naquela altura em que vamos subir a montanha, e fingir que estamos a ir à mesma velocidade que os outros quando a aula está quase quase a acabar. É preciso ser-se um verdadeiro Ruy de Carvalho dos health clubs.

 

Depois do método Stanislavski eis que chega o método Les Mills. Se chamavam ao primeiro "método de acção física", sobre este nem sei o que dizer!

 

01
Dez08

André Sardet

Joan@

"Era uma vez um palhaço feliz. Vivia no circo e pintava o nariz."

 

André Sardet, o "gosto de ti desde aqui até à lua" já era abusar, mas esta do palhaço é... inominável.

 

E aquela desculpa de ser infantil não pega, porque "eu ainda sou do tempo" em que as crianças eram capazes de decorar letras complexas, como "eu vi um sapo, um grande sapo, estava a papar um bom jantar" ou "a barata diz que tem sapatinhos de veludo".  Sim, nós eramos capazes até de soletrar "sapatinhos de veludo!" Que raio de crianças queremos nós formar? Quem quer ouvir músicas infantis compra os cds do Canal Panda ou do Bob o Construtor. Não compra a série B da música ligeira nacional.

Qualquer dia o João Pedro Pais faz um talk show ao melhor estilo Batatoon, com a Mafalda Veiga a fazer de Companhia, não?

 

01
Dez08

Doutor, Preciso de Ajuda...

Joan@

Os meus pés atingem temperaturas inferiores às registadas nas Penhas Douradas e Terras Altas. E pior, nenhuma família de turistas oriundos de Almancil pretende sequer pernoitar dentro dos meus sapatos. O próprio Valentim Loureiro, se visse o estado dos meus pés, era bem capaz de querer doá-los aos seus eleitores, tal é a capacidade de refrigeração que têm, superior a qualquer Indesit. A pergunta que se impõe é: porquê os pés? Podia ter frio no umbigo, nos joelhos, nos dentes, nas orelhas. Mas não, tinha de ser nos pés, ostracizados lá em baixo, junto do chão. Podíamos dizer que, fosse nosso corpo o Mundo e os pés seriam o Alasca. Mas isso, além de ser foleiro de se dizer, implicaria que os pés tivessem uma governadora chamada Sarah Palin. Já bem basta serem a zona terceiro mundista do corpo humano...

Resta deixar os meus sinceros parabéns ao João Garcia. Não sei como é que em vez do nariz não lhe caiu um dedo do pé.

01
Dez08

O que tenho andado a fazer

Joan@

As pessoas perguntam-me muito "Joana, o que é que tens andado a fazer que nunca mais te vi?".

 

É mentira. Por acaso ninguém perguntou. Mas isso é porque os meus amigos são insensíveis e não fazem assim tanta questão de me ver mais do que uma vez por semestre.

 

De qualquer forma, o facto de não me questionarem nunca foi impeditivo de eu responer na mesma (afinal este blog mais não é que um gigante monólogo, a única coisa que me diferencia dos malucos que andam na Baixa é que escrevo em vez de falar, e não tenho coragem de ir para a rua com este friozinho que se pôs!).

 

Portanto, o que eu ando a fazer pode ser visto aqui. Ou melhor, ouvido.

Outra hipótese é tornarem-se pessoas sérias e respeitáveis e passarem a sintonizar a TSF em vossa casa e no vosso carro. Vão ver que o vosso estatuto social upa, upa, vai disparar num ápice. Eu não sei, porque nunca experimentei. Continuo a ouvir a Mega FM, como quando tinha 12 anos. Aquele jogo da mula é impagável...

 

 

Agora podia dissertar longamente sobre a sensação de, 14 anos depois de ver atentamente as desventuras de Lola Rocha e da sua funcionária Rosa, participar nos épicos de Denise e Maria Delfina, os seus novos heterónimos (nunca uma manicure tinha sido elevada assim ao estatuto dum Álvaro de Campos ou Alberto Caeiro, repararam?), mas essa reflexão contribuiria apenas para tornar estes meus monólogos mais egocêntricos e enfadonhos, e aí sim, os poucos amigos que tenho e que já não estranham a minha ausência, iriam começar a mudar de passeio quando me vissem na rua!

 

Aqui ficam uns míseros segundos só para acreditar que tenho oito anos outra vez (também não ando muito longe disso):

                  

 

 

01
Dez08

Prolongamento

Joan@

Diz por aí que o problema da humanidade é a nossa constante insatisfação.

Não concordo mas... porque é que o fim-de-semana prolongado não pode ter quatro dias? Ou cinco? Porque é que as pontes não ligam uns fins-de-semana aos outros, até ser 2009?

Se segunda-feira é o prolongamento do nosso fim-de-semana banal, porque é que terça não há de ser o dia das grandes penalidades? Quarta-feira, finalmente, seria decretado o vencedor. Provavelmente a nossa entidade patronal, que obrigar-nos-ia a trabalhar. Mas pelo menos tinhamos tido mais um dia de alegre vegetação em frente à nossa televisão, debaixo dum cobertor. Pensem nisso.

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