Mas que grande tarde.
A vantagem de almoçar às três da tarde aos sábados é que a programação televisiva a essa hora transborda qualidade. Sobretudo na SIC Mulher, onde há uma espécie de "Compacto Tyra Banks". Corre-se o risco de overdose, é um facto, mas vale a pena! Porque em menos de uma hora consegui ver o melhor de programas fascinantes, tais como:
- aquele em que Tyra Banks monta um casting fraudulento para modelos, num hotel, pedindo às raparigas para se despirem, e entrando, muito decidida, quando elas tiram o roupão, dizendo-lhes que foi ela que as salvou da perdição. Qualquer coisa como "se não fosse eu, as tuas fotografias podiam ir parar à internet". E todas as raparigas assentiam, fascinadas. Nenhuma delas se terá lembrado de lhe dizer "Se não fosses tu, Tyra, este casting fictício não existia?". Não sei, é só uma sugestão...
- aquele outro, também muito bom, em que Tyra aprendeu a dar massagens, utilizando um suposto homem do público como cobaia, aproveitando para lhe dar açoites no rabo. Acerca dele, disse depois: "acho que ele ainda hoje está com um sorriso de contentamento na cara, e já passaram 3 meses".
- aquele episódio não menos sensacional em que Tyra Banks se veste de sem-abrigo (como se houvesse uma farda oficial), o que, na sua visão muito própria, é assim uma espécie de espantalho: camisa de flanela aos qudrados, calças largas, botas pretas e um semi-barrete na cabeça (acabo de criar este neologismo, semi-barrete, porque aquilo que ela usa situa-se entre o gorro convencional e uma touca de natação).
- e, last but not least, o grandioso dia em que Tyra Banks, para "perceber o que vai na cabeça dos homens", se veste de homem. Mas não é um homem qualquer. É um rapper, baptizado de Uncle D. Sim, sim, sim. É demasiado bom para ser eu a explicar. Aqui fica a prova: