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Monstro Bolero

Monstro Bolero

07
Jul11

Sobre o tradutor da TV7 Dias

Joan@

Ao que parece a namorada do (falecido) Angélico era Anita Costa.

Ao que parece ela tinha um cão, oferecido pelo Angélico, chamado Angie, que morreu também uns dias antes (coincidência macabra que faz qualquer boa revista cor-de-rosa esfregar as mãozinhas).

Feito este esclarecimento prévio, vamos ao que interessa.

Anita Costa escreve no seu Facebook, com o seu inglês (quem dá o que pode a mais não é obrigado): "Now my two angies are together. take care of each other. I love you so much, I always have and I always will".

Senhor da TV 7 Dias faz o favor de traduzir, porque há muitos leitores que não dominam o idioma: "agora os meus anjos estão juntos. cuidem-se bem um com o outro. eu amo-vos muito. eu sempre vos tive, eu sempre irei ter-vos".

Senhor da TV 7 Dias não dominha o idioma. Português. E já devia saber que não se pode confiar no Google Translator.

18
Nov10

Bons tempos em que Lux era apenas sabonete

Joan@

Haverá por aí alguém com poder - ou simplesmente com uma faca de mato - que impeça os spots de rádio da revista Lux de irem para o ar semana após semana? Se não ouviram, é qualquer coisa como isto: "Morreu uma criança de sete anos vítima de leucemia, saiba tudo na Lux desta semana! Não perca também o copo de cristal de oferta". E juro que isto não é um exagero, é mesmo muito próximo da triste realidade.

08
Mai09

Tudo isto é fado

Joan@

A primeira coisa que destaco na notícia sobre as posições a favor e contra as touradas, no Público, é o facto do Presidente da Câmara de Viana do Castelo se chamar Defensor de Moura (espero que o primeiro nome seja Apologista).

Quanto ao resto, sublinho uma vez mais os argumentos brilhantes dos aficionados, que me fazem lembrar um saudoso (e acalorado) Prós e Contras em que Gonçalo da Câmara Pereira comparou as touradas de morte às viagens que fazemos na auto-estrada, matando muitos mosquitos, cujas carcaças ficam no vidro do nosso carro. Desta vez o prémio vai para Afonso Gonçalves Ferreira - seja lá quem for - que diz que proibir uma tradição como a festa brava "é o mesmo que proibir o fandango ou o vira do Minho". Pois claro que é! Até porque tanto os campinos das lezírias como as minhotas fazem questão de agredir qualquer espécie animal durante a sua coreografia. Não são muito exigentes, qualquer coisa serve. É ver minhotas a usar os seus pesados colares de ouro para chicotear chinchilas! Parecidíssimo com uma tourada, lá está.

Paulo Caetano, por seu turno, recorre a um argumento mais clássico, que é o facto dos manifestantes não reclamarem com os restaurantes que servem carne e peixe. Eu não sei que estabelecimentos frequenta o Paulo, mas naqueles em que eu normalmente janto, quando escolho "dourada na grelha" não surge, como que por magia, um palco, cheio de cor, luz e som, em que o peixe é lentamente escalado e regado com limão, enquanto os convivas do restaurante aplaudem. Também já almocei, inclusivamente, com indivíduos que pedem bifes mal passados, e nunca sucedeu trazerem a vaca para o centro da sala, para cortarem um naco de alcatra, enquanto gritávamos "bravo, bravo", e lançávamos flores para junto do empregado de mesa.

Para acabar em beleza, deixo-vos o testemunho comovente do veterinário e crítico de touros (polivalência acima de tudo) Domingos da Costa Xavier. Conta ele: "Já lá vão muitos anos convenci, em Évora, um jovem estudante a ir para o centro do redondel. Ele foi e, passados uns minutos, já estava sem dentes. Muitos anos depois, numa outra cidade, um indivíduo veio ter comigo, perguntou-me se não me lembrava dele. Então ele esticou a mão e disse: 'Sou o Dantas e quero agradecer-lhe, pois por causa de si é que hoje sou aficionado'. Era o mesmo jovem que muitos anos antes eu incitara a saltar para a arena e que acabou por ficar sem dentes".

Fica assim provado que, enquanto houver Dantas, existirão touradas em Portugal. Porque o género de pessoa que agradece ter ficado sem dentes (sem estar a dirigir-se ao dentista que lhe arrancou os sisos que tantos tormentos lhe davam) vibrará sempre com a bela "festa brava".

31
Mar09

Maya soma e segue

Joan@

Sim, o título deste post podia muito bem ser o nome dum episódio da famosa Abelha Maia e do seu inseparável companheiro, o gafanhoto Flip.

Mas a aventura em causa é outra. Maya - a mulher que há umas semanas atrás fez questão de mostrar a sua mama operada e renovada - veio dizer que Mónica Sofia (ao pé destes nomes, até Willy, o zangão de Maya, é mais convencional) não foi uma boa escolha para capa da primeira Playboy nacional. É óbvio que esta Maya nunca dá ponto sem nó, ao contrário da abelha, que era até bastante inocente. E devo dizer que esta referência a pontos e nós não tem nada a ver com cirurgias estéticas, porque era uma alusão de mau gosto e uma imagem que eu não queria trazer ao meu pensamento (e que infelizmente trouxe). Vou só tomar um Eno e já volto.

 

Voltei. Por falar em Eno - sal de fruta, a junção destes dois elementos (sal e fruta) na mesma frase não é, por si só, indigesta? Também me parece. Continuando. O que queria Maya afinal com tudo isto? Queria dizer que os responsáveis da Playboy deviam ter "optado por uma pessoa mais velha, uma diva". E remata com: "Acho que eu daria uma melhor capa".

Nós já tínhamos notado esta apetência para se despir em público e temíamos que não ficasse por aqui. Haja Mónicas Sofias suficientes no Mundo para evitar que algum dia tenhamos de entrar na papelaria de manhã e ver a Maya nua.

 

27
Mar09

O Estranho Caso do Alfinete

Joan@

Estava com a televisão ligada em fundo, como sempre - para mim é a melhor banda sonora original - quando vejo a palavra "original" ser elevada a todo um outro patamar... Ouço a seguinte pergunta:

 

"Poderá um alfinete provocar a morte de alguém ou é mais uma estratégia de Ruth para se promover?"

 

Claro que parei tudo o que estava a fazer. E o que é que sucede? Sucede que Ruth Marlene estava a vestir umas calças para uma festa, e eis senão quando sente uma dor muito aguda. Tinha espetado um alfinete na perna. Diz que "podia ter morrido"! Podia, de facto. Por qualquer outro motivo, como um avc ou uma bigorna caída dos céus em cima da sua cabeça. Ruth passou o resto do seu dia no hospital, onde foram precisas muitas horas e vários médicos para solucionar o problema, diz ela. E diz mais! Conta que se encheu de coragem, encarou os médicos de frente e perguntou "Onde está o alfinete?". Ao que parece saiu pelo glúteo (sabe-se lá como terá viajado pelo organismo de Ruth), e ela, sem que nada o fizesse prever, sobreviveu!

 

E o que faltava para esta história ser ainda mais rocambolesca? Um pequeno detalhe: passou-se há dois anos e só agora veio a lume. Percebe-se. Estava provavelmente sob segredo de justiça.

08
Fev09

Ainda Merche...

Joan@

"Merche veste CR Jeans no Porto" é a notícia-choque do Correio da Manhã de domingo. Quando, já desesperados e com lágrimas a brotar nos nossos olhos sensíveis, vamos ler... Percebemos que afinal os jeans não se vendem na boutique de Ronalda e Elma, mas sim na "Cirrone Jeans".

Não me digam que a Merche comprou bilhetes para férias em CR (Czech Republic) e gosta muito de andar de CR (Cabriolet da Renault). Já aqui estão duas chamadas de capa para as próximas edições do Correio da Manhã. Força!

 

15
Jan09

Cardeal Patriarca de Lisboa

Joan@

As afirmações do Cardeal Patriarca, D. José Policarpo, incluem-se, cá para mim, numa categoria muito específica da expressão humana: a categoria das "alarvidades que se dizem numa acesa discussão de amigos, durante um jantar, pura e simplesmente para chocar e lançar mais achas para a fogueira".

 

Eu compreendo perfeitamente isto. Eu sou pessoa que disse que votaria no John McCain apenas para que uma discussão durasse mais umas horas. Eu sou pessoa que disse que a Manuela Ferreira Leite tinha toda a razão em discordar do casamento homossexual, apenas para que a conversa durasse o tempo suficiente de acabarmos com o pirex de massa. Eu consigo até imaginar-me a defender os regimes totalitários, por alguns segundos, em nome do salutar convívio entre as gentes.

 

Agora... Contra si, o Cardeal tem o facto de:

1 - não estar a comer massa com atum na companhia dos seus amigos,

2 - não estar numa acesa discussão com ninguém, mas sim num monólogo reflectido,

3 - não estar (até prova em contrário) com os copos,

4 - não ter 20 anos,

5 - estar a ser filmado

6 - estar acompanhado pela Fátima Campos Ferreira (isto é sempre uma desvantagem, em qualquer cenário!).

 

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